terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Presentes...

Foi sob uma pequena e leve garoa, ou melhor chuvisco (como é chamado aqui) que o primeiro beijos aconteceu.
Minha criança me disse isso é o máximo que vou chegar... pensei comigo e eu não vou me mover... já era meu aniversário, então todas as minhas vontades deveriam ser compridas, regra IDIOTA imposta por um dos Senhores de Guerra, este meu pai...
Vi relutância naquela criança, desejei que ele não me beijasse, mas precisava TANTO me sentir desejada que devo ter exalado algum tipo de sibilo que ele entendeu o meu desespero interno de ser desejada e por fim me beijou, tão doce... no inicio tão delicado e tímido. Quase puro, mas que antes eu ou a criança pudesse pensar houve um aumento de calor que não estava previsto, algo que foi tomando o local que quase me senti transportada a um mundo dentro do meu mais profundo sentimento... ele nunca soube sobre isso.
Desejei ir ao inferno e permanecer por lá, como pude fazer isso com ele, tão puro e correto... e já estava beijando e desejando sua sentença...
Queria apenas passar e iniciar meu niver de maneira mais amena e feliz... o lembrei da regra onde minha vontade deveria prevalecer, pelo menos naquele dia e pedi apenas um presente, ser desejada...

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